segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Coisas que eu sei

Achamos que sabemos tudo, sempre temos uma opinião formada, uma teoria que se invalida na prática e analisando os fatos de uma vivência nada experiente, mas imponente para manter a credibilidade, possuo algumas experiências que não chegam nem perto de todas que quero ter! Não que não tenha feito nada, mas quando penso no que já passou, hoje, aquilo que parecia ser sensacional, perde seu valor. As histórias repetem-se, essas que na adolescência eram tão intrigantes, incomparáveis, passam a não ser tão excepcionais, pode ser quê por serem tantas vezes contadas perderam a graça, ou, nunca tiveram graça nenhuma, era apenas algo novo á alguém novo, o problema é que o tempo passou e continua correndo cada vez mais rápido e nesse percurso me pego pensando naquelas histórias vividas há muito tempo atrás, me alegro pelas lembranças, mas me decepciono com as novas realizações.

Talvez a questão esteja nos anos que já contam seus vinte e tantos, transformando tudo que é desconhecido em medo, não permitindo assim às descobertas inusitadas, a razão se torna dominante afastando a impulsividade. Pensando nessa lógica tudo o que é desconhecido é arriscado e conforme ficamos mais velhos nos arriscamos menos, não agimos, ficando presos a mesmice, recordando histórias de um passado que não pensava no depois, tudo muda sem controle, o que antes era agir e refletir hoje é refletir, refletir, analisar, refletir e agir. Nunca gostei de pensar tanto no amanhã, o improvisado e o desprogramado tem mais sabor. Então por que me perco entre planejamentos e estratégias?

Vivo fazendo cálculos incalculáveis e pensando nos meus vinte e seis anos, na sensação de que ainda não me sinto preparada para constituir uma família e pode parecer ridículo, mas ainda sou extremamente dependente dos meus pais, parece que casar e ter filhos ainda esta muito distante, mas não esta! Não digo por preparação, mas pela idade. Apego-me em coisas que quero fazer, o que são muitas, e o cálculo dos anos invadem minha cabeça, ou seja, tenho vinte e seis anos com isso tenho quatro anos para fazer tudo o que quero sem ninguém para atrapalhar minha liberdade, aos trinta conheço alguém, aos trinta e dois me caso e aos trinta e cinco tenho filhos, faço essa conta repetitivamente, o que é preocupante já que na adolescência queria casar aos vinte e quatro, ter filhos aos vinte e seis e onde estou agora?

O problema não sei se está na minha mente que esta ficando paranóica por estar cada vez mais perto dos trinta, ou se todos os jovens se encontram nesses mesmos questionamentos, mas a verdade das coisas que eu sei é que não sei absolutamente nada  e gostaria que o tempo parasse para poder descobrir tudo com toda calma!

13 comentários:

Luciana disse...

Nossa também to nessa =/

beijos

Anônimo disse...

Gente kkkkkk eu tb tipo achei que aos 25 estaria com uma família, casa, e etc.Entendo vc estou na mesma crise.
Bjs Na

Anônimo disse...

Para com isso está jovem ainda!

Antonio disse...

Minha linda, tudo tem seu tempo. Você é muito jovem, e, pensar/analisar/................/agir, é maturidade.

Te amo

beijão

Lele disse...

Ah esse assustador 30!!! rs.

Beijos

Anônimo disse...

As coisas acontecem no seu tempo certo, no cálculo da vida os resultados dão sempre errados,ou, quase sempre, aproveite sua juventude, não se é jovem para sempre, não de corpo, mas de alma pode ser. Gosto muito dos seus textos e o que mais me agrada é a doce simplicidade deles. Continue assim.

Abraços.

P.H.

Anônimo disse...

A gente as vezes espera demais da vida

Sami disse...

Gostei muito, continue expressanso eses pensamentos.
Até, mais

Anônimo disse...

Adorei, parabéns.

Nana Vicente disse...

Obrigada a todos os comentários, foram sensacionais e pelo carinho eles me motivam! Beijos no coração de todos vocês.

Thaís Figueiredo Barros disse...

Chu, eu tb já pensei assim por muito tempo. Mas, vamos parar para analisar as coisas da vida... Bem, no meu caso uma porrada na cara há pouco tempo, no seu duas porradas na cara há pouco tempo. Sim, é hora de correr atrás do mundo, busca independencia, buscar experiências, para quando a vida entrar na estabilidade não ter mais o que viver.
Minha menina, ser Gabriela em pensamento ou ser Gabriela para a vida? Você já deixou de ser em pensamento, a hora que quiser, deixará de ser para a vida, basta um pouquinho mais de certeza para muita coisa.
QUando as histórias velhas perdem a graça é hora de ter histórias novas. Como? Construa, minha amiga. Como construir? Sendo feliz, triste, arriscando, quebrando a cara e vivendo...
VIVA, minha flor mais linda!
Que escreve sua história é vc....
Amei o texto, me fez pensar.
Bj da Thá

Nana Vicente disse...

Muito obrigada Tha, ótimos e preciosos conselhos, vou colocá-los em prática, ou tentar, já é um primeiro passo.

Beijos minho flor.

Sheila disse...

É a vida, basta apenas ter paciência para vivê-la.