Todos ficamos nos perguntando sempre as mesmas coisas, se apegando ao “e se”, não indo a lugar nenhum, perdendo-se em devaneios para consolar a mente, deixando passar oportunidades de olhar o que esta á frente e essas atitudes acabam se tornando parte da nossa rotina. Diariamente passamos a remoer o passado para chegar a uma conclusão, diminuir a culpa, avaliar os erros, as perdas para no momento que decidimos acordar! Verificar que o tempo correu e de novo o deixamos escapar, novamente retornamos aos incansáveis questionamentos e as cotidianas lamúrias.
São fatos inevitáveis essa preocupação em sempre culpar e justificar o presente com o passado, de alguma maneira isso nos conforta o que se torna um perfeito paradoxo de uma punição de dúvidas eternas extremamente difíceis de abstrair. Sempre a um culpado, uma vitima, um réu julgado e um juiz, esse é o resumo do passado, cada um com sua história fazem parte de um personagem, claro que nesse caso não estamos abordando as realizações, a felicidade, os ganhos, as conquistas todas as coisas positivas nos esquecemos de lembrar, de nos perguntar, de nos afetar positivamente, as descartamos removendo nosso mérito pelas coisas boas que conseguimos, pelo trabalho árduo e perdemos tempo cansando nossa mente com problemas sem soluções de um passado que se foi atrapalhando um futuro que parou.
A verdade é que temos medo do futuro e sempre vamos ter, achamos que se ficarmos parados lembrando o passado teremos respostas para um futuro mais sólido ou alguma segurança para acertar, mas jamais teremos isso, claro que os erros servem para ensinar à não cometê-los novamente, o que não é uma regra, às vezes o raciocínio é lento e se é necessário mais de uma vez para aprendermos, isso nos faz humanos e mesmo velhos ou novos vamos ter duvidas e um eterno medo do incerto que se enquadra no que é o futuro.